quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Em tempos de carnaval a quem possa interessar...


CARNAVAL vem do latim, Carpem Levare - AVAL PARA CARNE.

Segundo a nomenclatura, todo e qualquer prazer libidinoso que a carne queira possuir e também dar-se o fruto de ser POSSUÍDA, terá as condições facilitadas no aval.

Na lenda do aval da carne, ao espírito é dada a opção do recolhimento e percepção de como tem sido sua jornada até aqui. E a carne é dada todas as possibilidades e opções do prazer.

Devido ao cheiro de entorpecentes, orgias, espermas, sangue e todo o tipo de densidade que remove a consciência da carne, os anjos e espíritos de luz ficam afastados da crosta terrestre durante o TEMPO DE CARNE. A densidade vibratória não permite aproximação de seres iluminados. A Terra é então, entregue a seres nefastos por 4 dias, até o dia das cinzas espirituais. E a população, como num frigorífico segue para o abate e corte.

AS MÁSCARAS EM ROMA REPRESENTAM OS ESPÍRITOS PERDIDOS: Ora, é directamente das saturnais romanas que provêm directamente os festejos de Carnaval os quais eram consagrados à divindade egípcia Ísis, embora estes a tenham adquirido dos gregosque as realizavam em honra de Dionísos, um deus do vinho e dos prazeres da carne e da GUERRA.

Em Veneza onde as máscaras brancas ainda pontificam, o Carnaval terminava com o enterro de Baco, curiosamente, a divindade que na mitologia latina corresponde aos prazeres do álcool. Dionísos na Grécia antiga.

(Da minha fofucha Luciane por email e autorizado para post aqui)

 http://www.fiohnna.blogspot.com/

Reforma


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!

Charles Chaplin

Silent Love by Lanenisita



PRÓLOGO

Na pouca idade dos três anos, são poucas as recordações que podem guardar as crianças em sua pequena memória. Talvez lembrem exatamente os lugares que freqüentam os nomes dos pais e irmãos, até o lugar onde deixaram seu brinquedo favorito e o sabor do sorvete que mais gosta. A maioria das crianças tem lembranças mais nítidas aos quatro ou cinco anos.

...Mas esse não é o caso de Edward Cullen, ele se lembra perfeitamente do evento que mudou sua vida em uma manhã de Abril, quando ele tinha apenas três anos.

- Edward... - falou sua mãe Esme, uma mulher bonita de cabelos cor de caramelo e pele muito branca – Edward, estão nos esperando para irmos.

-Não vou - resmungou o pequeno Edward, dono de um rebelde cabelo acobreado e de umas penetrantes esmeraldas brilhantes em seus olhos e apesar de sua pouca idade, possuidor de umas mãos com dedinhos muito longos e ágeis. Mãos que nesse momento se mexiam fazendo gestos que sua mãe não compreendia.

- Amor, mas amanhã você pode tentar outra vez. Papai está nos esperando - tocou seu braço e o pequeno se remexeu incomodado.

-Mamãe... - o pequeno Edward tocou seu rosto e sua mãe sorriu - Só mais uma vez - sua mãe assentiu e Edward se voltou para encontrar novamente com o par de olhos chocolates que o olhavam intrigados. O pequeno lhe sorrio e suspirou. Colocou suas mãos como havia ensinado sua professora essa manhã e tratou de lembrar cada movimento.

-Eu - assinalou pra si mesmo – Gosto de você – colocou seus braços sobre o peito e os deixou em forma de cruz - Isabella Swan - e sinalizou para uma bonita menina de cabelos e olhos cor de chocolate, de lábios roliços e de pele tão branca como leite que estava na sua frente. A pequena sorriu e uma lágrima desceu por seu rosto. Não somente porque em seus três anos de idade alguém lhe tinha dito que gostava dela pela primeira vez, mas também porque o havia feito por sinais... Em sua linguagem, a única que conhecia.

Em sua curta idade Isabella Swan jamais havia ouvido uma canção de ninar, o canto dos passarinhos no parque, ou a voz de Beto e Enrique na televisão...


Isabella não tinha escutado nada desde que nasceu no mundo do silêncio...

Esta é uma história de um grande amor que nunca foi contada, uma história que superou todas as barreiras... Inclusive, a do silêncio.

Amor em silêncio... A história do silêncio

Para tudo

...O tempo é algo que não volta atrás.
Por isso plante seu jardim e decore sua alma,
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores...

William Shakespeare






Desejo

Desejo primeiro que você ame,

E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

Victor Hugo